Aumenta número de carteira assinada na construção, segundo Caged

Número de vagas com carteira assinada na construção cresce nos primeiros cinco meses do ano, segundo Caged

Por Redação em 10 de outubro de 2021 2 minutos de leitura

carteira assinada na construção

Os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Novo Caged mostram que a construção civil está em movimento ascendente na contratação de mão de obra com carteira assinada. O setor finalizou o mês de maio com 2,430 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que representa um incremento de 15% no estoque de trabalhadores do segmento em relação a maio de 2020, quando estavam empregados 2,113 milhões.

As informações indicam ainda que – nos primeiros cinco meses de 2021 –  a construção gerou 156.693 novos postos de trabalho com carteira assinada. Usando como referência os resultados do Novo Caged, o resultado seria o melhor desde 2012 para o mês de maio. Os números estão fazendo com que os especialistas refaçam as expectativas para o setor, apesar dos entraves previstos no segundo semestre do ano, principalmente em relação à falta e ao custo dos insumos para a construção civil.

Desempenho em maio de 2021 foi o melhor dos últimos oito anos

Os dados do estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º trimestre de 2021, publicados no final de julho, mostram que o segmento poderá fechar o ano com um crescimento de 4% no PIB especifico, o que seria o maior desde 2013. É importante destacar que as expectativas iniciais no começo do ano eram de um PIB nesse patamar, mas depois foi reduzido para 2,5% em março e agora está novamente estimado para cima.

Uma reportagem do Correio Braziliense aponta ainda que o nível de atividade do setor chegou a 51 pontos em junho, o que seria o melhor desempenho desde setembro do ano passado (51,2 pontos) e também o melhor mês de junho desde 2011, quando o indicador alcançou 51,7 pontos. “O resultado alcançado em junho de 2021 também foi o melhor observado no primeiro semestre do ano e é superior à média histórica do índice (45,6 pontos), com base nos números da Sondagem da Indústria da Construção, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)”, destacou o jornal. 

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