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COP26: capital paulista assume compromisso para aumentar a frota elétrica
A cidade de São Paulo está entre os signatários do acordo para suspender venda de carros poluentes entre 2035 e 2040 e estimular a eletrificação veicular
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Redação em 18 de novembro de 2021 2minutos de leitura
Uma das medidas mais importantes para a descarbonização é a transição da mobilidade para fontes mais limpas. Mesmo com o uso de biocombustíveis (etanol e biodiesel), no Brasil os combustíveis fósseis ainda predominam. Por isso, a eletrificação dos veículos é considerada essencial para a redução das emissões. Durante a COP26, 39 países, cidades e governos assumiram o compromisso de suspender a venda de veículos a combustão até 2040.
O Brasil não assinou o acordo, mas a cidade de São Paulo está entre os signatários. No entanto, a prefeitura da capital paulista esclareceu que não irá proibir a venda, mas coibi-la, estimulando a eletrificação veicular. Além disso, a frota municipal de veículos, como os ônibus urbanos, deve ser substituída por modelos elétricos.
A meta de São Paulo é adicionar 2,6 mil ônibus elétricos na frota da cidade até 2024, o que significaria aumentar a frota elétrica atual em cerca de 12 vezes e atingir cerca de 20% da frota total. Se cumprir esta meta, a prefeitura terá mais 11 anos para substituir os outros 80% dos ônibus da capital, de modo a cumprir o compromisso firmado na COP26.
Além de São Paulo, outras cidades, como Buenos Aires, Nova York e Seul, assinaram o acordo. Países como Chile, Holanda, Israel, México, Paraguai e Uruguai também se comprometeram.
Acordo tem o apoio de algumas montadoras
O acordo é apoiado por marcas como Ford, Mercedes-Benz, General Motors e Volvo, que já haviam anunciado metas para interromper a fabricação de carros com motores a combustão.
Porém, três grandes montadoras (Toyota, Volkswagen e a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi) não se comprometeram. A justificativa das empresas foi de que os veículos a combustão ainda fazem parte de seu modelo de negócios e que a capacidade das baterias e a construção de redes de energia renováveis em toda a Europa podem se tornar um gargalo, segundo a Folha de São Paulo.
Além do Brasil, Estados Unidos, China e Japão, que são grandes consumidores do setor automotivo, também não assinaram o acordo.
Frota de elétricos aumenta no Brasil
Segundo dados recentes da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), entre janeiro e outubro de 2021 as vendas de modelos elétricos no Brasil chegaram a 27.097 unidades, o que equivale a um aumento de 74% sobre os emplacamentos do mesmo período de 2020 (15.565).
A entidade estima que os emplacamentos de veículos eletrificados no país passarão das 30 mil unidades em 2021.
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