Energia solar vai de usina própria à inovação em prédios

MRV investe em energia solar, com geração própria em Uberaba e outras iniciativas em empreendimentos imobiliário

Por Redação em 10 de outubro de 2021 2 minutos de leitura

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A Visão de Sustentabilidade Corporativa da MRV (Visão 2030 MRV) tem uma meta arrojada em geração de energia solar: adicionar 40 GWh até 2025, o que equivale a abastecer uma cidade de 70 mil habitantes por um ano. Parte dessa meta já foi cumprida, como é o caso da primeira usina solar própria da empresa, instalada em Uberaba (MG) e que vai completar um ano em novembro.  A “inclusão solar” acontece também por meio dos empreendimentos da companhia, uma vez que 70% deles têm sido entregues com placas fotovoltaicas para abastecer áreas comuns.

A usina pioneira de Uberaba tem dois mil painéis fotovoltaicos que representam uma potência instalada de 700 kWp. Isso vai gerar anualmente mais de 1.000.000 kWh, energia suficiente para atender o consumo 25 mil habitantes de uma cidade por um mês. A escolha por Minas Gerais para receber a primeira usina se deve à grande demanda energética no estado, às facilidades nas regras para a implantação do projeto e à elevada incidência solar da região. Com a energia gerada, a MRV atende aos seus plantões de vendas, escritórios e canteiros de obras em todo o estado.

Energia solar na MRV compõe plano amplo de eficiência energética

Além dos prédios entregues com placas solares fotovoltaicas, a MRV tem projetos de inovação usando a energia sustentável, como destacou a revista Época Negócios em maio deste ano. Foi o caso do projeto piloto de carro compartilhado, instalado em Belo Horizonte há três anos.

A iniciativa envolveu a colocação de dois carros elétricos no condomínio para que os moradores pudessem agendar os veículos por duas horas durante duas ou três vezes por semana. O carro era carregado por um sistema de geração de energia solar dentro do próprio condomínio. Foi o primeiro empreendimento com geração de energia 100% solar da MRV, segundo Felipe Cardoso dos Reis, gerente de Inovação e Pesquisa e Desenvolvimento da construtora, entrevistado pela revista.

Embora os carros tenham sido desmobilizados, a energia solar permaneceu e cada prédio tem placas fotovoltaicas instaladas no topo, sendo que a geração é dividida entre os moradores. “Se um apartamento consumir menos que a parte que lhe cabe, fica com crédito para usar em outro mês. Esse é um condomínio para famílias com renda média de 4 mil reais, que dificilmente teriam acesso a essa tecnologia”, detalha Reis na matéria citada. 

Ainda de acordo com ele, a MRV conseguiu reduzir o custo da instalação do sistema de geração solar pela metade por conta do volume das compras da construtora. “O impacto no investimento é baixo para a MRV e reduz o custo da energia do cliente em até 80% do valor da conta convencional”, finaliza.