Iluminação LED ajuda cidades na economia de baixo carbono

Ao reduzir a emissão de dióxido de carbono, os custos e acelerar a digitalização, a iluminação LED se torna aliada sustentável das cidades

Por Redação em 26 de novembro de 2021 2 minutos de leitura

iluminação led

A mudança da iluminação pública convencional para a tecnologia de LED deve ser um dos grandes aliados das cidades para atingir a emissão zero de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa. É o que defende a Signify, fabricante mundial da tecnologia LED. De acordo com a empresa, uma transição rápida para iluminação LED, combinada com eficiência energética, vai ajudar a acelerar a descarbonização, contribuindo ainda para a digitalização avançada na área pública e privada . Somente no Reino Unido e na Irlanda, a troca pode gerar uma economia de 16,1 terawatts-hora (TWh), o que é equivalente ao consumo anual de eletricidade de mais de 4,3 milhões de residências, segundo declarou a Signify em comunicado para a imprensa.

A transição para a iluminação LED como novo padrão de iluminação geral é a evolução natural dessa área, avalia a empresa, e representa a aposentaria das lâmpadas incandescentes em todo o mundo. A mudança deve fortalecer as metas dos países em nível global. 

No caso do Reino Unido, a transição atenderia parte significativa do Acordo Verde Europeu, bem como outros compromissos que as nações fizeram em todo o mundo no Acordo de Paris e reforçaram recentemente durante a COP26, em Glasgow, na Escócia. “A iluminação LED é uma das renovações mais rápidas que reduzem drasticamente o carbono e não requer grandes investimentos”, explica a fabricante em comunicado oficial.

Iluminação LED é investimento de médio e curto prazo

A Signify pontua ainda que a transição também atenderia às orientações da Agência Internacional de Energia (IEA). Em seu relatório NetZero até 2050, a IEA recomendou que “a participação das lâmpadas LED nas vendas totais de lâmpadas seja de 100 por cento até 2025 em todas as regiões” do mundo e que os padrões mínimos de desempenho energético devem ser acompanhados por um controle inteligente dos aparelhos”. 

Para o chefe de energia da IEA, Brian Motherway, “a década atual até 2030 será decisiva para que os líderes mundiais alcancem a meta de zero líquido até 2050”. Ele avalia que a migração para a iluminação LED é uma ação de médio e curto prazo nesse processo.

De acordo com a Signify, a atualização da iluminação é tecnologicamente a parte mais rápida e menos intrusiva da renovação de edifícios e infraestrutura, reduzindo o consumo de energia relacionado à iluminação do ambiente construído em até 80% e proporcionando reduções de emissões de carbono e economia de custos. Ao passar diretamente para a iluminação conectada, os países também podem promover suas ambições digitais, na avaliação da fabricante. “A iniciativa também vai acelerar a adoção de tecnologias inteligentes em prédios governamentais, indústrias e residências na região, com ganhos em produtividade, saúde e bem-estar, e inovação digital”, conclui o comunicado da Signify.