Internet das Coisas pode melhorar a micromobilidade

Entenda como a IoT pode melhorar a qualidade de vida e a mobilidade urbana, segundo a Ericsson.

Por Redação em 28 de dezembro de 2021 2 minutos de leitura

A micromobilidade é um conceito bastante atrelado ao uso de bicicletas e scooters para a realização de pequenos trajetos, geralmente entre terminais de trens e ônibus e o destino final. Assim, ela está começando a transformar o cenário das cidades, se posicionando como alternativa aos carros a combustão por não emitem gases de efeito estufa. Esses veículos também ajudam a desafogar o tráfego e o uso inteligente deles vai cada vez mais depender da internet das coisas.

É o que pontua a fabricante sueca de soluções de telecomunicações, Ericsson, segundo a qual a IoT é peça-chave na micromobilidade por permitir a digitalização do transporte público e a inclusão de e-bikes e scooters nos sistemas de monitoramento e controle.

Em um artigo escrito pelo principal executivo em IoT da Ericsson, Jeans Erler, em conjunto o Chief Marketing Officer (CMO) da Wireless Logic, e Jornas Rundberg, vice-presidente de engenharia de softwares da Voi Technology, foi destacado que alguns pilares devem ser considerados no avanço da internet das coisas para a micromobilidade, caso da eletrificação, da digitalização e do compartilhamento de veículos. “A digitalização dessa nova mobilidade urbana permite experiências positivas – como saber o horário do próximo ônibus que passa no ponto de parada – até o gerenciamento de ativos de transporte”, pontuam.

Micromobilidade compõe conceito das cidade de 15 minutos

Os serviços de micromobilidade compartilhados, com uso de e-bikes ou e-scooters, aliás, são parte do conceito de cidade de 15 minutos, uma iniciativa que considera que esse é o tempo ideal que os moradores deveriam gastar para acessar as necessidades essenciais de vida.

Ou seja, ir ao supermercado ou até o trabalho deveria ser um trajeto que durasse no máximo um quarto de hora. E isso independente do meio de transporte: se público, com uso da micromobilidade ou mesmo a pé. É aí que entra, na prática, a IoT, permitindo a localização exata de bicicletas elétricas e scooters para uso compartilhado. O sensoriamento também inibe vandalismos e roubos.

O uso do IoT viabiliza também recursos como as cercas eletrônicas, evitando que as e-bikes e scooters sejam estacionados em locais inadequados. Outro recurso inclui o envio de alarmes de velocidade ou de aproximação de pedestres.

As operações baseadas em dados ainda ajudam os provedores de serviços de micromobilidade a compreender e responder rapidamente, oferecendo melhorias aos veículos elétricos. Por fim, os dados coletados pela IoT ainda permitem a habilitação de outros serviços digitais.