ONG divulga dez startups com soluções de resiliência para smart cities

Leading Cities revela o que startups em soluções de resiliência trazem para as smart cities, incluindo empresa brasileira na lista

Por Redação em 29 de outubro de 2021 2 minutos de leitura

Startups smart cities

A Leading Cities, uma organização internacional sem fins lucrativos focada em cidades inteligentes, acaba de divulgar as dez startups que estão mudando o mundo com soluções de resiliência. A lista foi anunciada a partir da inscrição de mais de 500 iniciativas, em 44 países. Segundo a Leading Cities, a competição global buscou empreendedores cujos projetos utilizam soluções de cidades inteligentes para lidar com risco, equidade e sustentabilidade em ambientes urbanos. Agora, as startups concorrem à premiação do programa AcceliCITY, que conecta os vencedores com iniciativas de financiamento, em um projeto piloto e uma carteira de clientes de cidades em todo o mundo.

Startup brasileira para smart cities integra o ranking

O grupo de empresas selecionadas inclui seis finalistas e quatro semifinalistas. Entre as startups está a brasileira Eco Panplas, de Hortolândia (SP), classificada como cleantech. Em seu site, a companhia se define como o propósito de “transformar ideais relacionados à reciclagem de plásticos em realidade, através de soluções inovadoras e sustentáveis que tragam benefícios ambientais, sociais e econômicos para a sociedade”. 

Os criadores da companhia desenvolveram uma tecnologia produtiva limpa e sustentável, voltada à reciclagem de embalagens plásticas pós-consumo e tendo como foco inicial as embalagens de óleo lubrificante. A escolha se deu pela “quantidade, necessidade, dificuldade e principalmente pelo alto potencial de contaminação da água e do solo devido ao óleo residual que permanece impregnado após seu uso”.

Ao lado da Eco Panplas estão outras a também cleantech FortyGuard, dos Emirados Árabes Unidos; a Infiltron, dos Estados Unidos e focada em internet das coisas (IoT); a Lup Colômbia, empresa especializada em meio-ambiente; a sueca Pharem Biotech e a canadense Trainfo, focada em soluções de mobilidade e transporte. 

Já as quatro empresas classificadas como semifinalistas foram as cleantechs Full Cycle, dos Estados Unidos, e a OmniFlow, de Portugal, assim como a australiana Horizon State e da Optimus, outra cleantech também norte-americana.

O programa AcceliCITY é um dos maiores aceleradores de startups do mundo e serve como uma plataforma para provedores de soluções urbanas emergentes, ao mesmo tempo que reduz o risco e o custo da inovação para as cidades. 

De acordo com a Leading Cities, ao longo do programa, as equipes participam de várias iniciativas, inclusive atividades lideradas por empresas internacionais, governo e líderes de cidades inteligentes. “Os webinars e workshops do AcceliCITY são projetados para ajudar as empresas a navegar pelos desafios diferenciados de trabalhar com governos, distinguir e transmitir o valor do empreendimento e estabelecer uma rede dentro de um amplo ecossistema de cidade inteligente e resiliente”, diz a ONG em seu site oficial.