Quais são as cidades mais inteligentes do mundo?

Tóquio lidera, mas lista também inclui Londres e Nova York entre as melhores colocadas

Por Redação em 16 de dezembro de 2021 2 minutos de leitura

cidades mais inteligentes do mundo

A resposta inclui capitais tradicionais – oficiais ou não – a começar por Tóquio, Londres e Nova York. O trio encabeça a lista do IESE Cities in Motion (ICIM), elaborada pelo Centro de Globalización y Estrategia del IESE, da Espanha. O levantamento foi coordenado pelos pesquisadores Joan Enric Ricart e Pascual Berrone. Para organizar o ranking, eles analisaram 135 cidades a partir de um modelo teórico que considera 50 indicadores em dez áreas diferentes. Isto permitiria realizar a comparação global das cidades usando critérios objetivos. 

Na sequência do trio citado acima, aparecem, sempre na ordem crescente, as cidades de Zurich, Paris, Genebra, Basiléia, Osaka, Seul e Oslo. Elas formam o grupo de elite entre as dez melhores ranqueadas. Mas a lista é mais ampla. 

A amostra das primeiras vinte classificadas inclui dez europeias, seis norte-americanas, três asiáticas e uma da Oceania. A Suíça é o país com os melhores resultados, uma vez que suas três cidades da lista estão entre as dez mais valorizadas no critério de smart city. A escolha complexa, no entanto, traz surpresas. 

Barcelona também está entre cidades mais inteligentes do mundo

É o caso da primeira colocada: Tóquio. A capital japonesa lidera a lista, mas tem índices curiosos. Ela ocupa o vigésimo posto no critério meio-ambiente e está na 125ª posição em relação à coesão social. Esse último item, aliás, parece ter um padrão: metade do pelotão das dez mais inteligentes ocupam as últimas posições no critério de coesão social. 

Se Tóquio mantém-se no topo, Barcelona, na Espanha, é a que mais evoluiu, pois em dois anos pulou do posto 63 para o 51. Segundo o IESE, não existe um único modelo de sucesso, sendo que as cidades precisam definir uma diretriz e seguir detalhando as dimensões em que deseja melhorar. 

Uma tendência observada pelo instituto espanhol é a sabedoria nessas escolhas, pois “não basta ser bom em apenas uma dimensão, o ideal é atingir mínimos aceitáveis ​​em todo o conjunto, visto que existem ligações entre vários critérios”. 

Os modelos de mobilidade e transporte que uma cidade escolhe, por exemplo, terão impacto sobre o meio-ambiente. “Uma das principais responsabilidades dos gestores urbanos é entender quais são essas inter-relações, bem como as ameaças e oportunidades do contexto nacional”, destaca um trecho da divulgação oficial do IESE.