Sobre entrega e legado

As pegadas que deixamos e o que elas representam para o mundo.

Por Eduardo Fischer em 31 de janeiro de 2022 3 minutos de leitura

legado

Quando uma empresa coloca seu produto no mercado, isso vai muito além daquele bem, daquele serviço, até mesmo daquele momento.

Organizações participam da vida da gente de diversas formas. Isso abre um mundo de possibilidades para empresas deixarem marcas positivas por onde passam: é um olhar que leva o impacto na sociedade a um nível muito mais amplo! Produtos e serviços “tocam” o espaço urbano, as comunidades, o meio ambiente, e, principalmente, as pessoas – e isso tem tudo a ver com futuro e questões ESG.

Como empresas, então, estamos presentes na vida das pessoas. Mas será que estamos realmente marcando presença? Pergunto para convidar você a refletir sobre o quanto nós estamos de fato explorando todo esse mundo de possibilidades. Que pegadas vamos deixando no caminho que trilhamos com nossos negócios?

Trago aqui as ideias de entrega e legado. Num primeiro olhar, elas parecem muito semelhantes – e até certo ponto são mesmo! Mas quero hoje pensar um pouco na diferença, e principalmente, na relação de evolução que existe entre essas noções tão próximas. Sim, mais uma vez estou falando de fazer a diferença, especialmente na lógica dos pilares ESG! Partir daquilo que entregamos ao cliente, e o que isso significa para ele – para desenhar caminhos do que isso pode significar num contexto maior, de sociedade.

Para ilustrar, vou usar um cenário que conheço bem: na MRV&CO, compreendemos o conceito de entrega do nosso produto e o que ele representa para as pessoas, para explorá-lo da melhor forma possível e expandi-lo para legados possíveis e relevantes.

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Explico: hoje, nosso produto não é unidade habitacional – é solução em moradia. E a partir dessa visão de entrega fica claro que não estamos falando só de apartamentos de ótima qualidade: moradia é mais do que casa, não se concretiza apenas em paredes e prédios; é vida em construção constante, todos os dias; pessoas, famílias, comunidades se relacionando e os espaços que fazem parte desse viver. Nossa entrega se conecta a algo muito maior, e precisamos estar atentos.

Precisamos pensar, também, no entorno do empreendimento, nos equipamentos urbanos próximos; no acesso, na iluminação local, no saneamento; em espaços de lazer, na integração com o meio ambiente; numa perspectiva maior, pensar no desenvolvimento urbano, na infraestrutura que vai atender às pessoas em seus diversos momentos de vida. É aí que começamos a alçar voos que beneficiam não só clientes diretos, mas a comunidade próxima, bairros inteiros. De bibliotecas a escolas, de árvores a praças, melhorias que são detectadas e implementadas com base em necessidades e aspirações reais dos clientes MRV e também das localidades onde estamos; afinal, nossa entrega não existe “descolada” do meio onde ela acontece!

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Essas iniciativas acontecem espontaneamente, ou na forma de contrapartidas – definidas em acordos com as prefeituras em função de cada empreendimento; se desenvolvem de vários modos, com a parceria entre empresas privadas, ou no apoio mútuo junto à gestão pública. E a entrega assim se torna um ponto de partida para inúmeras alternativas de legado social, que faz a diferença – uma visão que tenho observado com frequência cada vez maior em todo o setor privado.

A verdade é que empresas podem, sim, impactar positivamente um universo para além dos seus muros, deixando um legado de valor por onde passam. Todos fazemos parte de algo maior! Iniciativas que materializam e enriquecem nossas entregas, quando aplicadas de forma inteligente e coerente, vão trazer melhorias significativas para a sociedade – e assim contribuir para a qualidade de vida das pessoas, o futuro das cidades; contribuir para o “mundo melhor” que é o norte do ESG!

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