A cidade pode ser um ambiente hostil, especialmente para pessoas neurodiversas. Por isso, a arquitetura inclusiva é um modo de tornar o espaço mais acolhedor para todos.
O conceito visa criar uma série de condições sociais e sensoriais, viabilizando a brincadeira e a socialização, além de momentos silenciosos nas cidades.
A arquiteta Byrony Roberts encheu a praça Josie Robertson, em Nova York, de mobiliários com tecidos e almofadas macias para gerar um ambiente público confortável.
Ela faz parte do movimento “cidade neurodiversa”, que defende os espaços públicos voltados para cidadãos que estejam dentro do espectro autista ou que tenham transtornos, como TDAH.
"A arquitetura inclusiva nada mais é do que uma mistura de métodos construtivos com design, arte, herança cultural e engajamento comunitário”, disse Roberts.
Para a arquiteta, a neuroarquitetura é uma conexão entre a construção e o cérebro humano, ajudando as pessoas a usarem os espaços como bem entenderem.
Confira na matéria do portal Habitability como as ruas podem apoiar usos sociais e não apenas infraestruturais.