Habitação social também é lugar de pertencer

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Um projeto nas Filipinas e outro no Acre mostram que habitação social também é lugar de pertencer, indo muito além da construção de espaços físicos.

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O projeto “Huy-anan nan Bajau sa Surigao” (Casas para os Bajaus em Surigao) foi criado não “apenas” para reconstruir casas, mas também para restaurar a resiliência e o sentimento de pertencimento cultural para a comunidade indígena Sama Bajau nas Filipinas, vítima do supertufão Rai.

Executado pela ONU-Habitat em conjunto com o governo local e outras organizações parceiras, o projeto envolveu a comunidade em todas as etapas, desde a escolha do terreno até a construção, garantindo moradias culturalmente sensíveis.

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As novas casas incluem espaços comunitários e iniciativas sustentáveis, como aquicultura, promovendo a conexão dos Sama Bajau com o mar e a economia local.

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Em 2024, a Comissão Nacional dos Povos Indígenas reconheceu os Sama Bajau como povo indígena migrante, assegurando acesso a serviços e proteção cultural.

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No Brasil, o projeto Casa Yawanawá busca criar moradias que refletem a identidade do povo Yawanawá, que enfrentam pressões do agronegócio.

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O projeto prioriza materiais locais e técnicas construtivas que respeitam a espiritualidade e tradições da comunidade Yawanawá, reafirmando sua identidade.

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Tanto nas Filipinas, quanto no Brasil, essas iniciativas mostram que a habitação é uma forma de resistência cultural, além de ser um espaço físico. Saiba mais na matéria completa do Habitability!