Das áreas remotas da Antártida até o topo dos prédios de Dubai, a crise climática atinge a todos. Mas, isso não significa que os efeitos sejam igualmente distribuídos pelo mundo.
Pessoas em situações vulneráveis de pobreza, fome e moradia precária são mais afetadas por eventos extremos do que o restante da população.
E é aí que entra o conceito que tomou conta do debate sobre transição energética, com razão: a justiça climática.
A ideia é de que os países e regiões com maior desenvolvimento causam maior impacto nas emissões de gases de efeito estufa. Mas, ao mesmo tempo, essas regiões possuem uma população menos vulnerável aos estragos que o aquecimento global pode trazer.
De acordo com estudos, o 1% mais rico da população global causou o dobro de emissões de carbono do que os 50% mais pobres nos últimos 25 anos.
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