Projetado por Jaime Lerner nos anos 1970, o sistema de ônibus de Curitiba inovou ao ter pequenas estações fechadas, onde o passageiro pagava a passagem e esperava o veículo. O modelo foi reproduzido em centenas de cidades ao redor do mundo. Agora, a capital quer inovar mais uma vez com paradas de ônibus abastecidas por energia solar.
A demanda já faz parte do escopo do edital para reformar os corredores de ônibus da cidade. Quem quiser fazer parte da licitação para a realização do projeto terá que garantir que os pontos de parada sejam autossustentáveis com energia solar.
A partir da energia limpa, as paradas de ônibus de Curitiba vão poder manter a iluminação, o ar-condicionado e os sistemas de informação que existem nos pontos. A proposta tem valor de R$ 4,6 milhões e é feita em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
As mudanças no sistema de ônibus de Curitiba são parte da estratégia da cidade para diminuir a poluição e tornar-se mais limpa, em linha com os ODS. O objetivo é que, até 2050, a participação do carro na matriz de transporte da cidade caia de 47% para 7%.