Nova Iorque vai fornecer internet de alta velocidade em projetos habitacionais populares

Com objetivo de alcançar a equidade digital, internet de alta velocidade vai ser oferecida para residentes de bairros populares de NY.

Por Redação em 1 de novembro de 2022 2 minutos de leitura

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A inclusão digital é uma das tarefas mais importantes para as grandes capitais. Com esse objetivo, a cidade de Nova Iorque vai passar a oferecer internet de alta velocidade de graça para residentes dos projetos habitacionais populares. Mais de 300 mil pessoas que vivem na cidade vão se beneficiar da ação até o final de 2023.

A busca por se tornar uma cidade inteligente passa pela conexão para todos. “Uma cidade do século 21 como Nova Iorque merece uma infraestrutura do século 21, e a realidade é que a infraestrutura muitas vezes passou pelos moradores dos projetos habitacionais”, disse o prefeito da cidade, Eric Adams, em entrevista publicada no SmartCities Dive. “Internet não é um luxo, é uma necessidade, assim como a eletricidade e o gás.”

Big Apple Connect: internet de alta velocidade 

O programa Big Apple Connect é uma expansão de um piloto da prefeitura anterior que fornecia serviços gratuitos de internet e cabo para oito conjuntos habitacionais públicos em toda a cidade. O novo programa chegará, até o final do próximo ano, a lojistas que vivem em mais de 200 conjuntos habitacionais públicos, com a cidade fechando contratos de três anos com as empresas de cabo Altice USA e Charter para fornecer os serviços, mais conhecidos como Optimum e Spectrum, respectivamente.

Esse é o maior projeto de banda larga municipal lançado nos Estados Unidos. Um dos pontos de preocupação da prefeitura, que motivou o projeto, foi saber que, durante o lockdown, tanto estudantes tiveram problemas para acessar a aulas a distância, como também cidadãos ficaram longe de serviços de telemedicina. Tudo isso por falta de internet de alta velocidade.

Cruzar a ponte

A estimativa da prefeitura é que o projeto chegue entre 30% a 40% dos residentes dos projetos habitacionais. Já que, atualmente, eles não têm acesso à internet banda larga. “Por muito tempo, os moradores da NYCHA foram desconectados enquanto o resto da cidade foi conectado”, disse Adams durante a coletiva de imprensa. “O objetivo aqui é que hoje queremos superar a exclusão digital.