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Transporte público on demand já é realidade nos EUA
Modelo americano cria um serviço de transporte público como Uber para atender ao público com mais precisão.
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Redação em 29 de setembro de 2022 3minutos de leitura
Aplicativos como Uber e 99 mudaram a forma com que as pessoas andam nas cidades. Agora, o mecanismo está sendo usado para transformar parte do transporte público. Em algumas cidades norte-americanas, o transporte público on demand já é realidade. E faz sucesso.
O transporte público on demand faz parte de uma tendência chamada de “microtransporte”, que se apresenta como solução para que os cidadãos consigam ter boas oportunidades de deixar o carro de lado. “Microtransporte é um transporte público coletivo (ônibus, micro-ônibus, vans etc.) de nicho, que não segue o foco tradicional do sistema de transporte de massa das cidades”, explica o especialista em mobilidade em artigo publicado no site Caos Planejado Marcos Paulo Schlickmann. A ideia é fazer com que as pessoas solicitem uma carona, geralmente uma pequena van ou ônibus, seja usando um aplicativo de celular ou por telefone, e paguem uma pequena tarifa.
O motorista irá buscá-los, geralmente em uma esquina ou a alguns quarteirões de distância, e deixá-los perto de onde eles querem ir dentro de um limite de serviço designado. Às vezes, o passeio os levará a uma rota fixa de ônibus ou os conectará a uma estação central de transporte público. As agências de trânsito dizem que querem ser mais flexíveis e responsivas, oferecendo uma alternativa aos passageiros que podem enfrentar longas esperas e transferências de ônibus. Eles também esperam atrair novos passageiros que podem não viver ao longo das rotas de ônibus.
Transporte on demand é resposta aos “desertos de trânsito”
Cidades grandes e densamente povoadas usam normalmente rotas regulares e fixas de ônibus. Dessa forma, as pessoas podem optar por caminhar ou andar de bicicleta a uma curta distância, tanto até os pontos, quanto até os lugares que precisam ir a partir da parada do transporte. Mas isso não é possível em muitos subúrbios e áreas rurais, às vezes chamados de “desertos de trânsito”.
Autoridades locais de transporte dizem que criar rotas de ônibus fixas apenas para chegar a essas pessoas teria um custo proibitivo para as agências, que acabariam operando ônibus de tamanho normal com poucos passageiros. Para os cidadãos que moram nessas áreas, o resultado são aquelas linhas que demoram muitas horas para passar e quase sempre estão cheias.
Exemplos práticos de transporte público on demand
Cidades norte-americanas testam o modelo desde o ano passado. Portanto, tem alguns números para entender a viabilidade financeira do transporte público on demand. Em Austin, no Texas, há serviço sob demanda em 11 áreas da cidade. A partir dos dados, as autoridades substituíram completamente uma rota de ônibus, redirecionaram outras e adicionaram serviços que não existiam anteriormente.
A cidade de Valdosta, na Georgia, lançou um aplicativo para chamar microônibus e já teve 14 mil pedidos de “caronas”. Em Salt Lake City, na cidade de Utah, o transporte on demand foi pensado para as áreas rurais, mas acabou por atrair também jovens e estudantes.
A SporTran, a agência de trânsito local na área de Shreveport, Louisiana, opera softwares de empresas privadas, mas utilizando a frota pública para os serviços on demand. A agência, que começou a oferecer o serviço sob demanda no outono passado, tem 47 paradas onde as pessoas podem pegar sua carona. O principal objetivo é fornecer acesso a áreas rurais fora do alcance das rotas de ônibus padrão, especialmente para passageiros de baixa renda.
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