Na Universidade de Hong Kong, uma casa de madeira impressa em 3D impressiona ao unir o tradicional com a tecnologia de ponta. Chamado “Casa Tradicional do Futuro”, o projeto usa inovação para reconstruir antigas edificações de madeira em uma pequena vila no sudoeste da China.
O projeto revitaliza e recicla casas centenárias em resposta à urbanização das áreas rurais. Os professores John Lin e Lidia Ratoi, da Universidade de Hong Kong, lideraram a pesquisa e a construção. O que eles fizeram foi digitalizar o espaço anterior para, então, desmontar e recriar as paredes via impressora 3D.
As paredes externas impressas em 3D expandem o espaço da casa original, enquanto paredes divisórias foram adicionadas para criar uma cozinha e banheiros no pátio de entrada.
Combinação de técnicas
Na China, as técnicas usando madeira para construir foram melhoradas há quase dois milênios. Já há gráficos de estruturas de madeira para grandes construções datadas do século 10 depois de cristo. Na dinastia Ming, no século 12, os tipos de construções que conhecemos, com os tetos quadrados e o espaço interno amplo, foram padronizadas e se tornaram populares no país.
Ao combinar construção impressa em 3D e estrutura de madeira, o projeto apresenta uma estrutura participativa que integra perfeitamente a impressão robótica no local com o artesanato tradicional em madeira. Esta mistura única de técnicas contemporâneas e tradicionais serve para reimaginar o conceito de uma casa de madeira tradicional, abraçando a modernidade e respeitando as práticas culturais locais.
A sustentabilidade tecnológica é exemplificada pela implantação da tecnologia de impressão 3D, que agiliza os processos construtivos e reduz o desperdício. Assim, a sustentabilidade cultural é preservada integrando métodos tradicionais de construção e celebrando a identidade cultural local.
Casa de madeira impressa em 3D
“O projeto questiona como a tecnologia pode atuar como potencializador social e se tornar um meio de fortalecer as práticas locais e de construção cultural”, afirmaram os professores em entrevista para o site Dezeen. Com a urbanização rápida da China, houve uma mudança igualmente veloz dos estilos de vida nas áreas rurais, o que exige uma atualização das construções.
Isso, no entanto, não significa que os formatos antigos de casas de madeira chinesas precisam ser deixadas de lado. Por isso, a adição de paredes impressas em 3D, que visam permitir a reciclagem dessas antigas construções. “Considerando o tecido construído existente como uma ‘nova natureza’, que não pode ser alterada e, portanto, requer adaptação, o processo toca em áreas-chave da sustentabilidade: social, tecnológica e cultural”, continuaram os professores.
Por ser mais rápida e mais barata, a impressão em 3D permite flexibilidade para os moradores das áreas rurais. A personalização precisa e o processo de construção eficiente, que vêm da tecnologia, trazem vantagem para o artesanato tradicional.
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