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Tecnologia leva à otimização do espaço urbano
Uso de dados e de aplicativos consegue diminuir áreas ociosas das cidades para uso público.
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Redação em 19 de outubro de 2022 2minutos de leitura
Diminuir a ociosidade das cidades é uma demanda para as cidades inteligentes. Afinal, a otimização do espaço urbano é base para que os cidadãos tenham um uso mais sustentável dos seus bairros e ruas, evita que novos prédios sejam feitos e, além disso, aproveita melhor a cidade.
A tecnologia já está sendo colocada como uma das soluções possíveis desse problema, seja para ajudar a mapear espaços para se fazer retrofit, seja para o uso compartilhado. A ideia é a mesma: descobrir quais são os lugares que não estão em uso e dividi-los com os cidadãos.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o Reviver Centro, o projeto que está fazendo retrofit de prédios no centro da capital fluminense, usa o monitoramento 3D para entender quais são os estoques de edificações existentes, quais espaços já foram “adotados” por empresas e quais são os tamanhos dos terrenos vazios.
Veja também o episódio 13 do podcast Habitability:
Sagrado espaço
Já nos Estados Unidos, a otimização do espaço urbano começa nos bancos da igreja. Um aplicativo chamado ChurchSpace ajuda as igrejas locais a compartilharem os ambientes. Apesar dos templos e santuários serem usados para festas e celebrações, eles ainda ficam fechados parte do tempo em comunidades menores. “Imagine um recurso da comunidade sendo usado 69% da semana. Triste né? No ChurchSpace estamos adotando uma nova abordagem para o compartilhamento da igreja, dando às igrejas e às comunidades oportunidades infinitas. Acreditamos que quando as igrejas têm mais, elas podem fazer mais – e por ‘fazer mais’, queremos dizer criar mais impacto na comunidade e desenvolver comunidades mais sustentáveis”, indica a empresa em seu site oficial.
O aplicativo se conecta a igrejas em diversas cidades norte-americanas e contabiliza quando o espaço está ou não livre. Além disso, conta com uma plataforma para que se possa cobrar aluguel ou ajuda de custo para o uso do local.
Seul Sharing City
Para estabelecer uma agenda de economia colaborativa e circular a cidade precisa entender como os espaços vagos e ociosos são usados. No caso de metrópoles extremamente densas, essa análise se torna a pedra fundamental para a habitação inteligente. Na Coreia do Sul, a saída foi criar um hub de cidade “compartilhável” para Seul.
O projeto “Seul Sharing City” foi colocado no ar em 2013 e, desde então, tem usado tecnologia e dados para conectar diversos tipos de serviços compartilhados na cidade, como bicicletas e carros. O mais interessante desse projeto é que, em um certo ponto, ele deixou de ser apenas um hub de dados para aplicativos ou serviços digitais e começou a ser um observatório de como as pessoas usavam o espaço público.
A partir do projeto, a cidade criou pequenas bibliotecas em condomínios espalhados pela cidade. Foram também montados pequenos espaços de reparo de móveis e de troca de roupas de criança. Desde o lançamento do projeto, quase 800 prédios públicos passaram a ser abertos à população durante o horário ocioso para reuniões, eventos e muito mais. Foi criado até um programa para alocar jovens em quartos ociosos de famílias de idosos, ajudando a integrar a comunidade e também a utilizar os espaços que estavam vazios.
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