Há quem diga que o que estão criando são as Maldivas brasileiras, já que as casas flutuantes são abundantes nos hotéis da região. No entanto, esse tipo de construção já faz parte da cultura ribeirinha brasileira, principalmente da Amazônia e de regiões de manguezais.
Durante a pandemia esse tipo de hospedagem ganhou novos adeptos, já que ofereciam o isolamento social necessário e um refúgio de bem-estar tão desejado naquele momento, especialmente para quem gosta de ter contato direto com a natureza.
Casas flutuantes em meio à represa
Um dos empreendimentos que ganhou espaço no País foi o Altar, que oferece quatro tipos de hospedagens em represa de terreno privado e uma no Lago das Águas, represa a duas horas de São Paulo. A empresa tem dobrado o faturamento a cada ano e tem a meta de chegar a 10 hospedagens no Brasil.
A fabricação e instalação das hospedagens são feitas em 120 dias. “É uma casa e um barco ao mesmo tempo. Não está conectado com a energia do continente. Há leis ambientais específicas de cada lugar e documentação própria da casa, aprovada e inspecionada pela Marinha”, explicou um dos proprietários do Alta, Pedro Lira, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
Autonomia e sustentabilidade
A sustentabilidade e o baixo impacto ambiental são a chave desses tipos de hospedagem. Uma vez que eles precisam respeitar a biodiversidade das águas sobre as quais estão, a autossuficiência em energia e em esgoto também se tornam mais que fundamentais.
As casas do Eco Boat House, por exemplo, usam energia solar e biodigestor para os resíduos do banheiro, além de tratar os esgotos. As casas costumam ter estrutura de madeira e contam com flutuadores para ajudar a mantê-las seguras.
“A casa possui um sistema de filtragem robusto, que retira a água da represa para deixá-la potável para uso. A energia vem de painéis solares e o tratamento de esgoto é feito por um biodigestor náutico”, afirmou Facundo Guerra, da Altar, ao jornal O Tempo.
Tiny Houses
O conceito que as casas flutuantes replicam é o das “tiny houses”, ou seja construções modulares minimalistas que conseguem ser auto suficientes, usando apenas 40 metros quadrados de espaço. Assim, elasseguem o modelo sustentável, já que utilizam pouco material de construção, espaço menor de terreno e, indiretamente, incentivam um estilo de vida pautado pelo consumo consciente, já que, com apenas 40 metros quadrados, não tem muito lugar para guardar o excesso de compras.
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