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Cidades no metaverso buscam se aproximar dos cidadãos
Seul, Santa Mônica e Dubai fazem testes no ambiente virtual, mas ainda há dúvidas sobre os possíveis resultados.
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Redação em 8 de setembro de 2022 3minutos de leitura
Cidades pelo mundo estão experimentando usar o metaverso. De acordo com o Citi, essa indústria terá um valor de mercado entre US$ 8 trilhões e US$ 13 trilhões até 2030. Mais do que apenas um espaço digital, o metaverso é um ambiente virtual onde as pessoas podem interagir entre si e fazer atividades típicas do mundo físico. Shows realizados dentro do Fortnite são apenas uma pequena amostra do que o metaverso pode significar.
No ambiente das cidades, a tecnologia está sendo unida aos “digital twins”, o que pode ampliar a capacidade de planejamento e análise de informações para a cidade física em tempo real. Ao acrescentar a interatividade, os projetos podem deixar de ser apenas um local de planejamento e virar um ativo para os moradores da cidade. A princípio, o objetivo de cidades como Seul e Dubai, é usar a réplica digital do espaço urbano para aumentar a conexão com os cidadãos.
Capital da Coreia do Sul é uma das cidades no metaverso
No final de 2021, a capital da Coreia do Sul lançou o plano “Metaverse Seoul”. A ideia é colocar Seul no mapa digital de vez. Hoje em dia, a prefeitura já tem um prédio no metaverso e os cidadãos podem criar avatar e explorar o espaço virtual.
No médio prazo, a cidade quer implementar parte dos serviços para os cidadãos também no metaverso. Dessa forma, atividades como apresentar documentos, pagar impostos ou postar reclamações poderão ser feitas na Seul do metaverso nos próximos anos. Há expectativa também do metaverso ajudar no turismo da cidade, ao digitalizar festivais e festas populares da capital coreana.
A prefeitura de Seul afirmou que também usará a plataforma para desenvolver serviços para pessoas em vulnerabilidade social, incluindo conteúdo de segurança e conveniência para pessoas com deficiência, e expandirá a plataforma para todas as áreas da administração municipal para aumentar a eficiência. Em cinco anos, Seul pretende agregar suporte para serviços de desenvolvimento de negócios e como plataforma para educação a distância.
A Dubai digital
Quem também já está no metaverso é Dubai. Por lá, um dos principais focos estratégicos é estimular a criação de empresas digitais. A cidade dos Emirados Árabes Unidos quer se tornar uma das top 10 economias do metaverso do mundo. A ideia é atrair mais de mil empresas de blockchain e de Web3 para a região e contar também com empregos virtuais.
Aplicações mais práticas do metaverso
Em entrevista ao Smart City Dive, a diretora de inovação e sustentabilidade da Liga Nacional das Cidades Lena Geraghty, explicou que a tecnologia pode ser usada para ampliar o rol de informações municipais para os moradores. “Ao passar para o metaverso, as informações se tornam ainda mais interativas e personalizadas, para que os usuários finais sejam mais capazes de recebê-las”, disse a diretora. Ela ainda aponta que boa parte das iniciativas de metaverso apenas acrescentam um extra a tecnologias que já existem, que é o caso dos digital twins.
O metaverso poderia, ainda, agilizar as aprovações dos projetos de construção e reforma junto a moradores. Seria uma situação em que as obras poderiam ser apresentadas para as pessoas sem necessidade de maquetes. Nesse sentido, a cidade de Los Angeles criou um modelo virtual de sua ponte Sixth Street Viaduct, que substituiu o espaço físico e abriu ao público neste verão, para ajudar a “gerar entusiasmo” pelo projeto. O uso de implantações no metaverso para aumentar o interesse em negócios físicos é outra funcionalidade prática que pode ser explorada. É o caso da cidade de Santa Mônica, que firmou parceria com o FlickPlay para lançar um aplicativo metaverso de “play to ean”, no qual os usuários ganham recompensas na medida em que jogam: pelo aplicativo, os jogadores podem desbloquear itens colecionáveis e recompensas digitais e resgatar itens físicos em varejistas locais.
Veja também o episódio 07 do podcast Habitability:
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