Edificações que foram importantes na história da arquitetura podem voltar à vida no ambiente virtual do metaverso.
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Redação em 21 de abril de 2023 2minutos de leitura
O metaverso já está presente no mercado imobiliário, como um ambiente virtual que une os espaços físico e digital, e até mesmo na interação entre as pessoas nas cidades. Agora, um novo potencial começa a ser explorado: o de contribuir na preservação histórica da arquitetura e da cultura mundo afora.
Através dos conhecidos como “gêmeos digitais”, ou seja, as representações virtuais em tempo real de objetos, processos e sistemas, será possível desbravar construções históricas, mesmo que elas já não estejam mais no mundo real.
É graças a essas construções no espaço digital através do metaverso, que edificações que foram importantes na história da arquitetura, mas que, ao longo dos anos, foram demolidas ou descaracterizadas, “voltam” à vida. É o caso do mapeamento digital e uma futura exposição no metaverso da Nakagin Capsule Tower, no Japão.
Concluído em 1972, o edifício projetado pelo arquiteto Kisho Kurokawa marcou o movimento arquitetônico japonês a partir do ressurgimento cultural pós-guerra. O empreendimento reunia duas torres mistas, usadas para habitação e escritórios, tendo sido o experimento de arquitetura de cápsula no mundo. Mas, no decorrer das décadas, caiu em desuso.
Veja também o episódio 07 do podcast Habitability:
Metaverso em tempo de guerra
É também graças ao metaverso que patrimônios culturais da Ucrânia ainda podem ser preservados. A “Ukraine Is Here” é uma exposição virtual disponível para visitação pelo aplicativo Google Arts & Culture. São mais de 40 endereços culturais, com vista em 360 graus. Entre eles, museus, edifícios históricos, monumentos e igrejas que, infelizmente, talvez não existam mais devido a guerra entre Rússia e Ucrânia. Os pontos turísticos são ambientados por meio de vídeos, galerias virtuais, passeios imersivos em realidade aumentada, com modelos em 3D e imagens do Street View coletadas antes da guerra.
O conflito, que começou em 2014, passou a ter proporções mais drásticos a partir de fevereiro de 2022. Desde então, segundo informações da agência de notícias Reuters, mais de 40 mil pessoas morreram. Entre as consequências dos ataques destrutivos no território ucraniano, a perda de patrimônios culturais do país.
Segundo o Google, a iniciativa faz parte de um projeto realizado em parceria com o governo da Ucrânia com o objetivo de promover a preservação digital e incentivar o turismo ao país após o conflito.
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