Presente em Lisboa e na ilha da Madeira, NomadX vai trazer para o Brasil o conceito de “vila nômade”, voltada para os adeptos ao anywhere office.
O escritório dos nômades digitais brasileiros já tem um endereço: a praia. Mais precisamente, na praia de Pipa, localizada no Rio Grande do Norte. O local vai ter a infraestrutura da NomadX para ter um complexo onde será possível trabalhar online e aproveitar os benefícios do litoral.
Presente em Lisboa e na ilha da Madeira, a NomadX vai trazer para o Brasil o conceito de “vila nômade”, um tipo de espaço focado no turismo de negócios e no networking para aqueles que optaram por trabalhar remotamente. O projeto, que terá espaços de coworking, ficará pronto em 2023.
Os nômades digitais são aquelas pessoas que conseguem optar pelo trabalho remoto, e, então, passam a se deslocar pelo mundo. O novo estilo ganhou força depois da pandemia, já que o “home office” se tornou regra de uma parte das empresas, abrindo espaço para o chamado anywhere office, ou seja, a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer lugar.
O movimento acabou criando uma nova modalidade de turismo e até de habitação nas cidades. A diferença foi vista em aplicativos como Airbnb, que antes ofereciam estadias mais curtas, e passaram a colocar também opções de aluguel de temporadas de alguns meses. No mundo, há cerca de 23 países que adotaram vistos específicos para nômades digitais.
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A vila que vai ser aberta em Pipa, em parceria com a Embratur, foi inspirada no projeto da NomadX que já funciona na ilha da Madeira. “No fundo, preparamos o destino para receber os nômades, desde o espaço de trabalho, alojamento e eventos diários até a promoção internacional do destino dentro da comunidade nômade”, disse o CEO da empresa, Gonçalo Hall, em entrevista ao site MelhoresDestinos. Segundo a NomadX, a vila nômade da Ponta do Sol, na ilha da Madeira, trouxe mais de 30 milhões de euros para a economia local só no primeiro ano do projeto. O espaço atraiu jovens empreendedores e startups para o local, como também se tornou um chamariz interessante para as épocas alternativas às altas temporadas. Épocas essas que são complicadas para a economia de uma cidade turística.
