Cidades do futuro: o que são e quais as suas características?

As cidades do futuro são espaços urbanos caracterizados pela utilização generalizada de tecnologias da informação e da comunicação.

Por Redação em 18 de setembro de 2024 12 minutos de leitura

O crescimento populacional, atrelado à má distribuição de renda e ao descaso com os recursos naturais, formam o conjunto de fatores no qual os estudiosos se baseiam para propor soluções para as “Cidades do Futuro”. 

Depois de ultrapassar 8 bilhões de pessoas em 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a população mundial será de 10 bilhões de habitantes até 2050, tornando a superlotação urbana um dos problemas mais urgentes da atualidade.

Atualmente, 55% da população mundial vive em cidades. As projeções da ONU apontam que esse valor chegará a 70% em cinco décadas. Uma tendência marcada pela procura por melhores oportunidades de trabalho, condições de vida, ambiente multicultural e uma vida mais dinâmica no meio urbano. No entanto, o grande desafio urbano é justamente assegurar tudo isso com equilíbrio por meio de um crescimento sustentável, a base do modelo de cidade do futuro.

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O que é a cidade do futuro?

cidades do futuro

A utilização de dados na urbanização está associada à construção de cidades inteligentes, que são objeto de um grande esforço global para melhorar a lógica urbana e são, em parte, uma resposta ao projeto incoerente de infraestrutura e planejamento do passado. 

A cidade do futuro promete monitoramento, análise e melhoria em tempo real dos centros urbanos. Como resultado, tem-se serviços públicos mais eficientes, sustentabilidade ambiental, segurança e o engajamento dos cidadãos.

Como estão sendo construídas as cidades do futuro? 

O design centrado no usuário e as metodologias experimentais quantitativas são duas das principais formas pelas quais os profissionais de arquitetura tentam abordar o tema das cidades do futuro. A combinação de ambas as estratégias permite uma visão interdisciplinar capaz de identificar as necessidades mais prementes e, ao mesmo tempo, combiná-las com as novas tecnologias e dados disponíveis para projetar um futuro mais responsável e sustentável, tanto no campo do espaço construído e real, quanto no espaço virtual.

Para isso, as cidades futuristas devem contar com recursos tecnológicos, como a Internet das Coisas (IoT), que permite, por exemplo, o uso de semáforos e iluminação inteligente, big data, Inteligência Artificial (IA) e a infraestrutura e conectividades que viabilizem outras tecnologias, como os veículos autônomos.

Questões que moldam as cidades inteligentes

O mundo enfrentou uma reviravolta em 2008, quando, pela primeira vez na história, metade da população humana estava localizada em uma área urbana. Na época, aproximadamente 3,4 bilhões de pessoas residiam em cidades, representando 50% da população mundial total.

Como citado, espera-se que o número continue a crescer exponencialmente nas próximas décadas. Dessa forma, surgem uma série de questões e desafios que vão moldar o crescimento e desenvolvimento das cidades do futuro. Confira alguns deles.

Mudanças climáticas e aquecimento global

O aumento da temperatura média global deve ser mantido abaixo de 1,5 graus Celsius. Para tal, até 2030 as emissões de CO2 precisam ser reduzidas em 45%, em relação aos níveis de 2010. 

Há anos, cientistas vêm trabalhando em diversas frentes em busca de uma solução para esse problema, como diminuir o consumo de matérias-primas, desenvolver sistemas de produção mais eficientes, a adoção de combustíveis renováveis em larga escala, mobilidade urbana inteligente e a busca a materiais mais eficientes, sustentáveis e até com poder regenerativo.

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Isso porque, para conseguirmos atingir de fato a meta é preciso ir além, removendo carbono da atmosfera e criando soluções disruptivas que mude os próprios conceitos de crescimento e de produção. Isto é, para manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C – o que ainda terá consequências devastadoras para o meio ambiente – há um limite para a quantidade de carbono que o mundo pode emitir, como um orçamento fixo de CO² para o mundo. Se a humanidade mantiver as emissões de carbono nos níveis atuais, terá somente 26 anos até esgotar esse “estoque”.

Internet das Coisas

A Quarta Revolução Industrial está se desenrolando rapidamente à medida que as interações humanas se digitalizaram em uma escala exponencial, fazendo com que as pessoas incorporem novas tecnologias em um ritmo cada vez mais rápido. 

Na indústria da construção, por exemplo, a digitalização é uma das maiores oportunidades para os empreendedores, atraindo a atenção dos principais urbanistas, arquitetos, inovadores e profissionais da área como um todo.

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A Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT), Inteligência Artificial, robótica, impressão 3D e a realidade virtual são apenas algumas das novas ferramentas que os arquitetos estão adotando.

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Trata-se de uma verdadeira mudança de paradigma, que possui um impacto profundo na forma como as cidades do futuro são concebidas, projetadas e construídas.

Isso significa que o papel do arquiteto terá de se transformar, aceitando a sua profissão multidisciplinar e abraçando estas tecnologias para encarar esta nova função ou interface profissional. 

Big data

As cidades do futuro são, essencialmente, inteligentes, ou seja, contam com estruturas que funcionam como um ecossistema de big data. Todo tipo de interação humana é monitorada em algum lugar e em algum momento, mas com foco na resolução de problemas a partir das dores de sua população e com o objetivo de melhorar suas condições de vida. 

Assim, os dados completam o diagnóstico para o desenvolvimento de projetos mais responsivos às necessidades humanas e para tomadas de decisões mais assertivas. 

O uso do espaço urbano, por exemplo, pode ser diretamente beneficiado dessa utilização inteligente dos dados, possibilitando soluções eficientes de caminhabilidade, acessibilidade, dimensionamento da relação oferta e procura dos serviços básicos, entre outros, a partir da conectividade e integração do tecido urbano como um todo — que, sem dúvida, podem ter muito a ver com o futuro de projetar um espaço urbano mais eficaz, equitativo e sustentável.

Co-working e co-living

A saúde humana e o bem-estar psicológico também são tópicos que podem ser melhorados e otimizados por meio de novas tecnologias e processamento de dados. À medida que a população humana aumenta, torna-se imperativo otimizar a qualidade dos espaços públicos, oferecendo plena coexistência entre diferentes comunidades, a fim de permitir que interajam de forma saudável em espaços urbanos mais acessíveis e diversificados. 

As condições de conforto dos ambientes de trabalho e doméstico podem ser controladas por sensores que processam dados de bem-estar do usuário em tempo real, como iluminação natural, circulação de ar e interação humana. 

Além disso, o design de interiores também possui uma influência decisiva no conforto e bem-estar físico e psicológico dos ocupantes, que se torna mais importante à medida que os espaços diminuem e ficam sobrecarregados. Dessa forma, o investimento no campo da psicologia ambiental (ou espacial) – que nos permite entender mais profundamente como as cores, os materiais, a espacialidade, as condições de iluminação e até mesmo a decoração afetam o comportamento humano – é cada vez mais urgente e necessário.

Sustentabilidade ambiental e uso eficiente de recursos naturais

A sustentabilidade ambiental é um pilar essencial no desenvolvimento das cidades do futuro. Tratam-se de cidades projetadas para minimizar o impacto ambiental e garantir um uso eficiente dos recursos naturais. Edificações inteligentes utilizam materiais reciclados, recicláveis e/ou regenerativos e incorporam tecnologias verdes, como painéis solares e sistemas de energia geotérmica, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. 

Além disso, projetos das cidades do futuro valorizam a gestão do recurso hídrico com a captação e reutilização de águas pluviais e sistemas de irrigação inteligentes, assegurando um uso otimizado.

Áreas verdes e corredores ecológicos são integrados ao planejamento urbano, melhorando a qualidade do ar, proporcionando espaços de lazer e contribuindo para a mitigação dos efeitos das ilhas de calor.

Planejamento urbano e qualidade de vida

O planejamento urbano foca na integração de soluções que promovam a eficiência no uso do território, a mobilidade sustentável e a preservação ambiental. Esse planejamento prioriza a criação de zonas de uso misto, onde áreas residenciais, comerciais e de lazer coexistem harmoniosamente, reduzindo a necessidade de longos deslocamentos diários. 

A densificação controlada é outra estratégia importante, incentivando a construção de habitações em áreas já urbanizadas e evitando a expansão descontrolada. Esse modelo busca maximizar a utilização de infraestruturas existentes e minimizar os impactos ambientais da urbanização. 

Espaços urbanos com áreas verdes

As áreas verdes, uma tendência de cidades futuristas, já estão se transformando em importantes componentes da infraestrutura das metrópoles. Lugares como Amsterdã e Singapura estão redefinindo a interação entre natureza e urbanização através de projetos que  integram parques, jardins verticais e telhados verdes em seus centros urbanos densamente povoados. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade do ar e reduz os efeitos das ilhas de calor urbano, mas também oferece aos residentes uma oportunidade vital para reconectar-se com o ambiente natural, promovendo bem-estar e incentivando um estilo de vida mais ativo e saudável.

Tendências que irão integrar as cidades do futuro

Quando as cidades do futuro entram em pauta, é inevitável não pensar em máquinas e robôs. E sim, a automação está entre as principais características adotadas nesses modelos de centros urbanos e irá ganhar ainda mais espaço no futuro. Para os próximos anos, várias tendências e perspectivas estão traçadas e espera-se que façam parte dos projetos das cidades inteligentes. 

Cidade sustentável

A sustentabilidade tornou-se uma pauta constante e muito importante ao longo dos anos. Muitos mercados já se apropriaram desse interesse comum e criaram produtos e serviços com base em tal conceito. E isso, provavelmente, irá se intensificar no futuro. Muitos projetos residenciais e comerciais já são projetados com materiais sustentáveis, utilizam fontes de energia renováveis ​​e adotam diversas estratégias verdes em sua estrutura. Isso não é apenas uma tendência, mas uma necessidade que vem ganhando cada vez mais espaço.

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Avanços tecnológicos e Inteligência Artificial (IA)

Se antes parecia assunto de filme de ficção científica, hoje a Inteligência Artificial já é uma realidade. As principais tendências de aplicativos para as cidades do futuro incluem veículos autônomos, monitoramento de saúde e segurança da informação. Além da comunicação, que propõe uma revolução no contato entre empresas e clientes. Um exemplo são os chatbots, que devem se desenvolver ainda mais, e a integração de canais de atendimento, conhecida como omnichannel.

Mobilidade

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Considerando as constantes preocupações ambientais, bem como o número impraticável de veículos nos perímetros urbanos, a cidade do futuro deve se concentrar mais no conceito de multimodal

Os carros devem ser subutilizados, abrindo espaço para os meios compartilhados. Para isso, outras estratégias de planejamento de cidades devem ser elaboradas, como as cidades de 15 minutos, a cidade para pessoas, os bairros planejados, entre outras iniciativas.

Transporte público

Nas cidades futuristas, o transporte público será planejado para atender às demandas de uma população urbana em expansão e a crescente necessidade de soluções sustentáveis. Incorporando tecnologia de ponta, essas metrópoles adotarão veículos autônomos e elétricos, sistemas integrados que conectam diversos modos de transporte — de trens de alta velocidade a scooters elétricos — tudo acessível através de plataformas digitais unificadas. 

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A ênfase está na eficiência e na redução do impacto ambiental, com redes de transporte projetadas para maximizar a energia renovável e minimizar as emissões de carbono. O objetivo é não apenas facilitar o deslocamento, mas também melhorar a qualidade de vida urbana, tornando o transporte público uma escolha conveniente, rápida e ecofriendly.

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Mercado de trabalho

Algumas mudanças no mercado de trabalho já estão em andamento e se tornarão ainda mais significativas em um futuro próximo. No momento, um número crescente de startups pode ser visto. As organizações têm equipes cada vez mais enxutas e multidisciplinares, sendo que muitas eliminam níveis hierárquicos e dependem de outros relacionamentos internos.

No entanto, há mais profissionais autônomos. A modalidade home office já é uma realidade em inúmeras corporações, o que deve ser enfatizado nas cidades do futuro. Além disso, plataformas como crowdfunding serão cada vez mais usadas para criar novos negócios e muitas outras tendências.

Neste sentido, novos mercados e novas maneiras de fechar negócios, além de certas profissões, podem surgir, principalmente aquelas relacionadas à introdução e aprimoramento de novas tecnologias e análise de dados.

Exemplos de cidades do futuro

1. Cidade portuária de Colombo, Sri Lanka

O governo do Sri Lanka está construindo uma cidade portuária na capital, Colombo, para competir com os principais centros econômicos do mundo.

A cidade está estrategicamente localizada para se tornar um dos mais relevantes centros independentes de investimentos. O desenvolvimento, que deve ser concluído em 2041, pode redefinir a posição geopolítica e econômica do Sri Lanka no mundo. 

Com investimento inicial de US$ 1,4 bilhão, a cidade terá 269 hectares. Vale destacar que ela é cercada pelo Oceano Índico, na linha marítima mais movimentada do mundo. 

2. Belmont, Estados Unidos

O empresário de tecnologia e fundador da Microsoft, Bill Gates, está construindo uma cidade do futuro no deserto do Arizona. Belmont cobrirá 25 mil acres de terra e será projetada e construída com tecnologia em seu núcleo.

Os desenvolvedores, Belmont Brothers, apontam que a cidade se concentrará na habitabilidade e oferecerá internet de alta velocidade integrada ao ambiente. Os 182 mil moradores projetados poderão se deslocar pela cidade em carros autônomos, com semáforos inteligentes que reduzem o congestionamento.

3. Cidade da Floresta, China

Localizada na China, a Forest City tem como principal meta tornar-se a primeira cidade totalmente ecológica do mundo. Procura-se combater a poluição do ar absorvendo CO² (cerca de 10 mil toneladas por ano) e produzindo oxigênio (900 toneladas por ano). A cidade chinesa irá apresentar prédios verdes, cobertos de plantas, espalhados em áreas residenciais, comerciais e de lazer.

4. Songdo, Coreia do Sul

Desenvolvido desde 2002, o International Business District (IBD), em Songdo, na Coreia do Sul, visa maximizar a mobilidade usando transporte público e ciclovias. Com 40% da área destinada a espaços verdes, o plano é colocar a maior parte dos escritórios, escolas e edifícios não residenciais junto a prédios de apartamentos, para incentivar a caminhada. Como resultado, as cidades devem reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa.

5. Putrajaya, na Malásia

Como alternativa à superlotação, Putrajaya, na Malásia, iniciou a construção em 1995, para se transformar o novo centro administrativo do país. O território conta com um plano urbanístico baseado no conceito Smart Garden City, que investe na criação de zonas verdes e no uso de recursos tecnológicos para reduzir a carga sobre o meio ambiente. A cidade tem uma área total de apenas 49 metros quadrados e apenas cerca de 90 mil habitantes, a maioria dos quais são funcionários públicos. Isso ocorre devido a este local abrigar o gabinete do primeiro-ministro e a maioria dos escritórios executivos do país.

6. The Line, na Arábia Saudita

Uma das cidades futuristas mais famosas da atualidade é a The Line, situada na Arábia Saudita. Projetada pelo escritório de arquitetura Neom, essa metrópole linear estende-se por 170 km de comprimento e alcança até 500 metros de altura. Com uma largura de apenas 200 metros, The Line foi desenhada para comportar uma população média de 9 milhões de pessoas, desafiando as convenções urbanas tradicionais que geralmente possuem um layout vertical e compacto.

Entre seus destaques está, também, um sistema de transporte inovador que conecta suas extremidades em apenas 20 minutos, eliminando a necessidade de carros. Este sistema promete transformar radicalmente a mobilidade urbana. Além disso, o projeto segue os princípios de sustentabilidade, visando uma pegada de carbono zero e integrando extensas áreas verdes, conforme os objetivos do governo saudita de criar uma cidade plenamente ecológica.

7. Dubai e Masdar City, no Emirados Árabes unidos

Masdar City, localizada perto do Aeroporto de Abu Dhabi, é um dos projetos mais ambiciosos globalmente. Com o slogan de preocupação ambiental, esta cidade futurista é um experimento vivo para a sustentabilidade urbana, visando tornar-se uma cidade com zero emissões de carbono. 

Investimentos multibilionários foram canalizados para o desenvolvimento de energia solar, sistemas de transporte livre de emissões poluentes, e ruas naturalmente resfriadas. Além disso, a implementação de uma “polícia verde” destaca o compromisso com o uso eficiente de energia.

Paralelamente, Dubai, já famosa globalmente por ser uma cidade futurista no deserto, não fica atrás em suas aspirações. Transformada de uma simples vila de pescadores para uma das mais impressionantes megalópoles do mundo em menos de um século, Dubai agora avança para se tornar uma “economia verde”. Desde 2012, a cidade recebe pesados investimentos para promover práticas sustentáveis, estabelecendo-se como um modelo de urbanismo ecológico e inovação para o mundo.

Cidades do futuro no Brasil

O Brasil está passando por um aumento significativo no número de cidades inteligentes, um fenômeno que reflete a crescente adoção de soluções tecnológicas e sustentáveis para melhorar a vida urbana. Dezenas de municípios em todo o país vêm investindo em projetos de transformação e inovação urbana com o objetivo de otimizar a gestão pública, melhorar a mobilidade, aumentar a segurança e promover o desenvolvimento sustentável.

De acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2023, desenvolvido pela Urban Systems em parceria com a Necta, Florianópolis/SC foi considerada a cidade mais inteligente do Brasil, seguida por Vitória/ES e São Paulo/SP.

Em 2023, Florianópolis registrou 44,6 km de ciclovias por 100 mil habitantes, um índice sete vezes maior que o de São Paulo. A cidade também apresentou avanços significativos na infraestrutura de saneamento, com melhorias no atendimento e tratamento de esgoto, além de um aumento na recuperação de materiais reciclados. No setor de Tecnologia e Inovação, se destacou, ocupando a 5ª posição nacional, com uma velocidade média de internet de 456,2 Mbps, 98,3% de cobertura 5G e 46,9% dos empregos formais preenchidos por profissionais com ensino superior completo.

No campo do empreendedorismo, a cidade conta com dois Parques Tecnológicos e apresentou um crescimento de 15,2% no número de Empresas de Tecnologia, 19,3% nas Empresas de Economia Criativa e 8,8% no número de MEIs.

De modo geral, a região Sudeste lidera o ranking de cidades mais inteligentes, com seis municípios entre os 10 primeiros, uma ligeira queda em relação ao ano anterior. Regionalmente, Campo Grande/MS é a primeira no Centro-Oeste, Salvador/BA no Nordeste, e Palmas/TO no Norte. São Paulo/SP lidera no Sudeste, enquanto Florianópolis/SC se sobressai no Sul.

Esse panorama revela que o Brasil está em um momento de transformação urbana, com cidades em diferentes regiões adotando modelos inteligentes que priorizam a tecnologia, sustentabilidade e bem-estar dos cidadãos. 

* Matéria originalmente publicada em 02/01/2023